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A Astrologia e a influencia do inconsciente coletivo em cada um de nós?

  • Rafaela Astrologia
  • 4 de ago. de 2016
  • 9 min de leitura


Os Impulsos Cósmicos ou Transpessoais e as Oitavas Superiores do Psiquismo Humano no seu Mapa astral???? (A influencia do inconsciente coletivo em cada um de nós) Além do indivíduo e do grupo, todavia, há uma dimensão do mundo que atrai a alma humana. Ou psyché, como a chamavam os gregos… Com verdadeiro poder de fascínio e sedução: A dimensão da Mente Impessoal, da Afetividade Impessoal e do Poder Impessoal, características do divino que habita em cada um de nós. Lembra o Budismo Mahayana, uma das principais correntes do Zen-Budismo, que o estágio de desenvolvimento do Homem de Conhecimento Normal é atingido pelo conhecimento da realidade, mas o estágio do Homem de Conhecimento Superior é obtido apenas pela transcendência desta mesma realidade; Esta transcendência, então, só é possível para o psiquismo humano através dos impulsos inconscientes simbolizados numa carta astrológica natal por Úrano, Neptuno e Plutão, os três planetas “exteriores” ou “transpessoais” (QUE ESTA ALÉM DO QUE É PESSOAL), impulsos estes , próprios das camadas psíquicas mais profundas. As dimensões transpessoais apontadas por Úrano, Neptuno e Plutão são aquelas que se aproximam de possibilidades humanas, até há bem pouco tempo sugeridas apenas pelas religiões ou pelas práticas espirituais: São os elos de ligação do psiquismo individual com a dimensão universal da Vida e ao mesmo tempo com todas as formas de manifestação desta mesma vida, estejam ou não ao alcance dos sentidos mais comuns; Como a audição, o tato, a visão, o paladar, o olfato e a cinestesia (do grego kinesiseisthesis, de kinesis, (movimento), e eisthesis, (sentido); “O sentido do movimento” em geral atua nas articulações e tem por função informar o corpo a posição dos seus componentes no espaço em todos os momentos; Este sentido é o que lhe permite tocar no seu próprio nariz ou queixo com os olhos fechados, “ e sabe” onde está a sua mão e dedo a cada instante). Estes impulsos transpessoais atuam de forma a permitir ao psiquismo (Conjunto de emoções e sensiblidades vindas da mente humana), as quais informam a boa ou má sanidade do cérebro. Entrar em contato com dimensões da realidade que não são perceptíveis ou descritíveis com as nossas noções mais comuns de tempo e de espaço, pois tempo, espaço e matéria, como os conhecemos, são convenções do nosso ego ( isto é como estamos convencidos que são) e não realidades únicas em si, como a física moderna não se cansa de demonstrar; Da mesma forma a noção de individualidade que temos como entidades separadas de todo o resto? é mera ilusão em níveis além daqueles do ego, já que é função do ego pessoalizar (tornar pessoal individualizar, personalizar) tudo com o que se conecta através das funções egóicas (percepção, memória, pensamento, previsão, exploração, execução, controle e coordenação de ações) representadas ou simbolizadas pelos planetas pessoais: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus e Marte (e, certa medida, Júpiter e Saturno). Por isto, as psicologias transpessoais procuram ultrapassar esta fantasia de separatividade (separar) que o ego humano mantém. Segundo o que diz a psicologia ; “Há agora menos diferenciação entre o mundo e a pessoa. Esta se torna um eu ampliado. Identificar o que há de mais elevado no próprio ser com os valores supremos do mundo exterior significa, ao menos em alguma medida, uma fusão com o que não é o próprio ser. Para esta identificação com o Todo” Mais isso é possível para alguns, menos possível para outros, segundo a sua disposição psíquica inata. Existem os impulsos psíquicos transpessoais: Graças à sua atuação, o indivíduo supera os limites da identidade e mergulha num mar de indiferenciada participação no Todo, um Todo que é para o ego; Num mesmo e só momento; Aqui, lá e acolá, ontem, hoje e amanhã. Porque, recordando o que Freud descreveu este estado de indiferenciação como sentimento oceânico (embora o apontasse como um estágio imaturo do desenvolvimento psíquico). Passo a citar o psicólogo norte-americano Ken Wilber, um dos mais importantes teóricos das psicologias transpessoais: “Para onde quer que olhemos na natureza não vemos senão totalidades. E não apenas totalidades, mas totalidades hierárquicas: cada uma delas é parte de um todo maior, que também é parte de um todo ainda mais amplo. Além disso, o universo tende a produzir totalidades de nível cada vez maior, cada vez mais abrangentes e mais organizadas. Esse processo cósmico geral não é senão a evolução.” Segundo ele, a mente ou psique humana é um aspecto do cosmos, seria de esperar que encontrássemos na própria psique o mesmo arranjo hierárquico de totalidades no interior de totalidades, da mais simples e rudimentar à mais complexa e abrangente. “ De modo geral, esta é exatamente a descoberta da psicologia moderna. Assim, de forma geral, posso concluir que a psique Tal como o cosmos É multi nivelada (pluridimensional), composta de todos as unidades e de integrações de ordem sucessivamente mais elevada“. Ora, se os impulsos psíquicos que, simbolizados pelo Sol, pela Lua e por Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, só permitem ao ser humano apreender as dimensões da realidade mais parecidas ao seu ego, sempre uni dimensional e limitado, e existe dimensões ainda desconhecidas da realidade; Como as ciências contemporâneas comprovam a cada instante, outras funções haveriam de existir para permitir a vivência destas outras dimensões da realidade que nos cerca, alimenta e faz viver. Tais funções existem graças aos impulsos psíquicos transpessoais, dos quais vou falar com os planetas Úrano, Neptuno e Plutão. Que são “As Oitavas Superiores do Psiquismo Humano” Tradicionalmente, Úrano, Neptuno e Plutão foram considerados as oitavas superiores de Mercúrio, Vênus e Marte, respectivamente. Mas o que isto quer dizer? Na música, uma nota oitavada é estruturalmente a mesma nota (isto é, mantém a mesma relação proporcional entre a frequência e o comprimento das suas ondas), mas vibra numa frequência muito mais alta. Por exemplo, um “lá” de oitava mais alta parece aos ouvidos humanos um som mais agudo do que um “lá” de oitava mais baixa; Isto é; As ondas sonoras que o “lá” oitavado produz vibram com uma frequência maior e produzem no ouvido humano uma sensação auditiva que chamamos de mais aguda ou menos grave. Assim, se o Planeta Mercúrio simboliza as funções humanas de perceção intelectual da realidade, da capacidade de pensamento sobre ela e de transmissão aos outros dos diferentes resultados mentais (impressões, conclusões, idéias, etc.), O planeta Úrano simboliza a capacidade de executar as mesmas tarefas a nível transpessoal: O impulso de Mercúrio, de pensamento voltado a pormenores, processos e minúcias, encontra uma finalidade e uma abrangência maiores ao se transformar em pensamento uraniano, superando então os limites convencionais do mundo material, que para o ego são sempre dependentes das quatro dimensões por ele definidas como; Altura, largura, comprimento e tempo. Úrano simboliza a capacidade humana de ter flashes de intuição que desafiam abertamente os conceitos tradicionais do espaço e do tempo, que esta na raiz da percepção intuitiva de existir algo mais no Universo do que apenas os fenômenos acessíveis aos órgãos sensoriais mais comuns (e os seus prolongamentos artificiais, como os instrumentos científicos criados pelo ser humano para aumentar a sua capacidade sensorial). Por esta outra razão o planeta Úrano esteve desde sempre associado à magia, ao estudo do oculto e à paranormalidade que se manifesta através de efeitos objetivos (telecinesia, ou produção de efeitos físicos à distância, tiptologia, ou produção de ruídos à distância, desmaterialização e rematerialização, etc.). Da mesma forma, o planeta Neptuno é a oitava mais alta de Vênus. Isto é, neste planeta encontra-se o símbolo do impulso transpessoal humano de valorização afetiva impessoal ou transpessoal, existente em todo psiquismo: Desta forma, receptividade, senso estético, imaginação criativa, o instinto do belo e afetividade são atributos venusianos (planeta Vénus) que se propagam para limites impessoais em Neptuno, como se a psique, nas suas camadas mais profundas, ansiasse por reviver o estado indefinido de emoções e sentimentos que ao mesmo tempo caracteriza o início da vida. O inicio da vida é: A fase intra - uterina ou, para os espiritualistas, a fase espiritual pré-incorporação. E permite ao indivíduo viver tal estado no seio da coletividade como um todo. O planeta Neptuno no seu mapa astral, simboliza também as funções psíquicas que permitem ao ser humano a experiência de fenômenos paranormais de efeito subjetivo (telepatia, ou comunicação à distância, precognição, ou conhecimento antecipado de fatos e eventos, premonições, etc.), assim como parece estar relacionado diretamente com as manifestações mais vigorosas da devoção espiritual. Tais atributos uranianos e netunianos, ou as funções da Mente Impessoal e Afetividade Impessoal, devem ser acessíveis ao consciente pessoal apenas à medida que o ego vá se estruturando; Se não for assim, as funções egóicas de personalidade, fundamentais para um pleno e produtivo contato com a realidade (ao nível que o ego trabalha), se compromete. E isso é o que conhecemos como surtos de esquizofrenia ou episódios psicóticos, dada a força destes impulsos e a invasão descontrolada dos conteúdos que eles mobilizam no campo da consciência. Caso, o aparecimento e a inteira vivência destes mesmos impulsos se dê num campo de consciência estabelecido e mantido estruturado pelo ego e superego (Sol e Saturno), torna-se possível ultrapassar o ego sem destroçá-lo e viver o que atualmente se chama de estados alterados de consciência, que operam em níveis mais elevados de energia psíquica do que o estado comum de consciência, levando o ego a se fundir com o Todo, sem que com isto o ego se desestruture ou tenha a sua função pessoal e individualizadora comprometida ( no fundo sem que tenha que ser internado num hospital psiquiátrico). Mas ainda há um outro desafio, que merece todo o cuidado: O contato mais pleno do ego com os impulsos psíquicos que provêem do inconsciente coletivo (e se mantêm fora do campo de consciência graças a barreiras e defesas internas como o superego) permite também contatar um imenso complexo de poder de base fortemente instintiva, necessário para vitalizar a psique como um todo e dar ao ser humano condições de se manifestar ativa e assertivamente no mundo exterior (dito normal). Este complexo de poder nada mais é, senão a quantidade de energia instintiva que está à disposição da psique para o seu trabalho de estruturação do conjunto das suas funções, também chamada de libido, que é uma energia indiferenciada de base instintiva e, por isto, se manifesta como Poder Impessoal. Descrito tradicionalmente como a oitava superior de Marte, o planeta Plutão simboliza este impulso totalmente impessoal que reside nas camadas mais profundas do psiquismo humano: Um complexo de poder, indiferenciado e irrevogável, tanto quanto o era, na mitologia grega; Hades, o deus do mundo subterrâneo (Plutão, para os romanos). Basta lembrar que nem os seus irmãos míticos Zeus (Júpiter, para os romanos) e Poseidon, ou Posídon (Netuno, para os romanos) Desafiavam a sua palavra, já que Hades (Plutão) representava a força que vigora no mundo das trevas do inconsciente Primordial e tinha mais poder até do que a de Zeus, Deus da Luz, da superfície da Terra e das realizações humanas. Em outras palavras, e na tentativa de resumir este misterioso impulso da psique, totalmente mergulhado no inconsciente coletivo e além das possibilidades de plena compreensão pelo ego, o Poder Impessoal que Plutão simboliza é aquele impulso necessário para vitalizar a psique como um todo e mantê-la ativa no processo de individuação, isto é, de a pessoa poder vir a ser o que realmente é. Além dos processos de condicionamento (sociais, familiares, religiosos etc…) a que tenha sido submetido desde a sua conceção. O risco, todavia, é o ego ter tal poder impessoal contaminado nas suas funções pessoais, identificando-se com ele e julgando-se seu o “dono” ou “portador”, ocasião na qual a pessoa “enlouquece” ou “é possuída” e acredita “ter” os poderes ali presentes: Aí então, atua sob o comando de um ego partido, fracionado, por um impulso impessoal, a pessoa atua como se fosse um Herói, Mago, Seguidor, Demônio, Salvador, A Grande Vítima, Redentor ou outra imagem arquetípica qualquer, dependendo de qual impulso ou conteúdo transpessoal contaminou o seu ego, perdendo a possibilidade de evoluir ordenadamente, ao se deixar ofuscar por este poder ao invés de ser por ele fortalecido, no fundo ser controlado em vez de controlar. Entretanto, o planeta Plutão também representa simbolicamente a Fênix, o pássaro mitológico (egípcio) que todos os dias reconstruía o seu ninho apenas para vê-lo se consumir (e a ela também) pelos raios do sol do dia seguinte: Graças a esta energia interminável residente nas suas camadas mais profundas e coletivas, a psique individual pode destruir formas velhas e adotar formas novas, se necessário destrói estruturas inteiras para que o ego atue a partir de novas e (até então) insuspeitadas possibilidades. De certa maneira, o planeta Plutão simboliza também a figura de Satanael, ou Satã, o mais bonito dos anjos, filho de Deus e irmão gêmeo de Emmanuel, que ao desafiar o Homem a questionar as Leis Divinas o obriga a maiores valores, frutos da descoberta que o ser humano é filho do conflito entre os opostos. Este “poder plutônico” é o impulso vital que, das mais profundas forças inconscientes, atira a psique como um todo a um movimento sem fim de morte e renascimento, em mudança e adaptação constantes, através da reunião de todos os seus componentes, sejam pressões, sejam conteúdos, num todo vibrante e mutável. Mas que, ao infectar as funções pessoaliza doras do ego (na carta astrológica natal aspectos com os planetas pessoais), atribui a estas funções as dimensões ou atributos da Mente, sentimento ou Poder Impessoal que na verdade elas não têm. Quando a astrologia tradicional afirmava que os planetas exteriores ou transpessoais não tinham importância na interpretação de uma carta astrológica natal, era porque estavam ligados às necessidades de gerações inteiras e não a uma determinada pessoa, isto porque pertenciam a uma época em que nada se conhecia sobre o inconsciente profundo ou sobre as pressões, pulsões e funções do psiquismo; Hoje, ao contrário, sabe-se que tais planetas são muito importantes, especialmente se eles estão em contato direto com os planetas pessoais na carta astrológica natal, por simbolizarem funções de alguma forma alteradas por conteúdos e impulsos muito mais profundos e potentes.

Do meu coração,

Com Amor

Rafaela Astrologia

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