A Astrologia e a Psique?
- Rafaela Astrologia
- 17 de jan. de 2016
- 24 min de leitura

A Astrologia é uma forma de imaginação que emerge da natureza e que tem direta relevância para a vida cotidiana. É uma poética aplicada, uma visão da vida na Terra estimulada pelos movimentos no céu, que pode levar-nos a espaços de auto-reflexão como nenhum outro sistema de símbolos ou de imagens é capaz de fazer. Ao longo dos meus anos de Estudo de Astrologia, tenho me perguntado por que, nos tempos atuais, os seres humanos detentores de um saber mais elaborado, continuam a ser atraída pela Astrologia. Quando pergunto-me o que me trouxe até aqui nesse momento da minha vida, frequentemente tenho a nítida impressão de que não escolhi a Astrologia, mas que ela é que me escolheu. Tenho-me interessada e estudado Astrologia há anos e, em certo sentido como hobby e pura curiosidade, fui resistindo a fazer dela a minha profissão também há anos, mas percebi que, no final das contas, esse meu interesse não cessava ficava cada vez mais apaixonada pela arte. E assim, me vi de sala de aula, em sala de aula, de cursos em curso, sem saber realmente o que isso significaria para mim - se é que significaria algo - ou aonde me levariá, até que algo em mim decidiu que tinha chegada a hora de fazer dessa arte a minha profissão e ai investi o meu tempo e dinheiro para me aperfeiçoar em faculdades de astrologia na Europa. Essas aulas foram para esse 'algo' em mim que eu, gradualmente, vim a perceber como um tipo de chamamento. Será possível que astrólogos são realmente 'escolhidos para a sua missão pelos espíritos do universo'? O certo é que a Astrologia se sobre poes à revelia de mim mesma; Tentei evitar um compromisso sério com ela, pela simples razão de que a Astrologia constitui uma vocação exigente que sentia que mudariá a minha vida para sempre e eu já tinha a minha vida profissional bem estruturada; que, à medida que me tornava mediadora entre os mundos, com um pé noutras realidades, não podia mais viver apenas neste meu mundo das contas e finanças. Enfim, a Astrologia deixou de ser apenas uma técnica, mas uma iniciação a um modo de vida que, por causa da sua misteriosa familiaridade, se pareceu como uma 'volta ao lar'. Astrologia é 'um tipo de conhecimento redentor, uma apreensão dos mistérios que se encontram profundamente na natureza e no indivíduo, um conhecimento transformador que só pode ser adquirido por meio de um aprendizado que vai muito além do meu mero intelecto'. Em todas as vertantes da Astrologia e em particular a Astrologia psicológica são difíceis de definir com exatidão. Talvez a Astrologia pudesse melhor ser descrita com uma linguagem mítica e mágica e, como acontece com todas as linguagens, como todo os profissionais, desenvolvi a minha própria maneira de interpretar e comunicar o seu significado em consulta. A Astrologia psicológica baseia-se primeiramente no trabalho de Carl Jung, que nos legou com um vocabulário particular que permite fazer voltar a Astrologia ao que acredito ser o seu lugar de direito, como um dos quatro grandes pilares do esoterismo ocidental. Nas tradições esotéricas, o universo é percebido como 'um todo orgânico, vivo e sagrado, no qual tudo se entrelaça numa única teia cósmica, onde todas as ordens de vida manifesta e imanifesta estão relacionadas, porque todas compartilham a santidade da fonte original'. Para a astrólogia psicológica, a relação entre Astrologia e alquimia parece ser particularmente significativa. Historicamente, essas duas ciências gêmeas não eram apenas fortemente ligadas, mas inseparáveis. Para quem não sabe O que é a Alquimia: Alquimia é a palavra que indica uma ciência mística conhecida como química da Antiguidade ou da Idade Média, que tinha como principal objetivo a transmutação de um elemento em outro. Um dos principais objetivos da alquimia era transformar metais não preciosos em ouro, como por exemplo, chumbo em ouro. Assim, foram feitos vários esforços para criar a pedra filosofal, que teria a capacidade de transformar metais em ouro. Outro dos alvos da alquimia era a criação do elixir da vida ou da imortalidade, que daria a imortalidade ou vida prolongada a quem o bebesse. A Alquimia era uma prática muito antiga que combinava ciências místicas com várias áreas do conhecimento, como a Física, Química, Medicina, Arte, Metalurgia, Geometria e Filosofia. Apesar dos vários esforços e dos seus objetivos nunca terem sido alcançados, os alquimistas foram responsáveis por várias descobertas e invenções (como a técnica do banho-maria para aquecer lentamente soluções e a criação da porcelana). A palavra alquimia tem origem no árabe al-kimiya, que está relacionada com o conceito de química. Os alquimistas eram pessoas práticas, e sua abordagem é útil para a astrólogia psicológica na medida em que encoraja a nossa participação e engajamento pessoal com a carta natal.
Em outras palavras, há um trabalho a ser feito. A base da alquimia reside em que a natureza e a humanidade natural não foram criadas perfeitas. No nosso estado original, somos 'uma confusão de espírito, alma e corpo físico', inconscientes de nós mesmos em grande medida e, por isso, de acordo a Jung, capazes apenas de uma atuação no nível coletivo. A carta astrológica natal permanece exatamente a mesma durante toda a nossa vida. Não há garantia de que seremos mais integrados, desenvolvidos ou conscientes à época da nossa morte do que quando nascemos. No nosso estado natural, vivemos sob o domínio por vezes tirânico dos planetas. Mas o que fazemos de nossa carta natal, e como escolhemos vivê-la, é da nossa responsabilidade. Uma abordagem psicológica vai ao encontro de nosso estado natural com o intuito de elevar nossa consciência. Os alquimistas deliberadamente trabalhavam contra a ordem natural das coisas ao ajudar a natureza a fazer o que ela não podia fazer por si mesma. A alquimia é fundamentalmente otimista. A obra alquímica não somente modifica, aperfeiçoa ou redime a natureza, mas também conduz a existência humana à perfeição.' Como o alquimista e o magista, o astrólogo psicológico participa ativamente num diálogo com a natureza. Uma abordagem psicológica não é diferente da 'grande obra', o magnum opus dos alquimistas. Ambos envolvem uma cuidadosa e deliberada cooperação na tarefa de criar consciência. Esta não é uma opção fácil uma vez que envolve períodos prolongados de auto-análise, coragem de confrontar e integrar a nossa própria escuridão oculta, reconhecer as nossas próprias qualidades, medos profundos, e a decisão de tomar a responsabilidade pessoal por nós mesmos, ao invés de contentarmo-nos em viver como vítimas passivas do que supomos ser o nosso 'destino' predeterminado. O processo de diferenciação psicológica não é um trabalho fácil; ele demanda a tenacidade e a paciência do alquimista, que deve purificar o corpo de todas as superfluidades no calor intenso da fornalha. A ilusão de que todos os nossos problemas são causados por forças externas - ou que podem ser atribuídos, por exemplo, ao nosso mapa natal - se desfaz quando começamos a recolher de volta as nossas projeções e a olhar as coisas desde dentro. O processo de individuação, ou seja, de 'deliberadamente trabalhar contra a ordem natural das coisas', leva à criação do que Jung chamou o 'self', uma estrutura interna que nos dá um 'sentimento de estar a pisar em terra firme, num espaço de eternidade interior, que nem mesmo a morte física pode tocar'. O obra magna tem dois objetivos: 'o resgate da alma humana e a salvação do cosmos'. Isso significa que, não importa o quão pequenos e insignificantes os nossos esforços possam parecer, estaremos, contudo, a desempenhar o nosso pequeno papel em ajudar a natureza a fazer o que ela não é capaz de fazer por si mesma: Uma vez que uma visão da vida como um todo orgânico é aceita como princípio, a humanidade se torna, num certo sentido, co-criadora com a natureza, na medida em que é capaz de alimentar, ignorar ou destruir a sua própria identidade com ela; porque a existência continuada da natureza depende, em última instância, na qualidade da consciência que trago na nossa relação a ela. ASTROLOGIA E O SENTIDO DA REALIDADE A carta astrológica simboliza as coisas do mundo objetivo ou do mundo subjetivo? Procurar a resposta para esta questão implica reconhecer o conceito de forças dinâmicas, que constituem um terceiro campo de realidade. A qual das duas realidades, o mundo exterior e objetivo ou o mundo interior e subjetivo, corresponde mais apropriadamente aquilo que a carta astrológica descreve simbolicamente? Ou, ainda, será necessário rever os conceitos de realidade interior e realidade exterior para melhor entender o que a carta astrológica é capaz de indicar? A importância de pensarmos sobre estas questões, e tentar a elas dar alguma resposta, está na correta aplicação dos símbolos astrológicos para a orientação pessoal. Quando interpreto uma carta estou a falar da realidade interior da pessoa, de sua realidade exterior (aquilo que se chama de 'destino') ou estou a falar igualmente destas duas realidades? Ou, ainda, até que ponto estou a falar de uma ou de outra? Um segundo ponto importante destas questões é a seguinte decorrência: caso a carta astrológica mais apropriadamente corresponda aos fatos exteriores, e não à realidade interior, a Astrologia poderia fazer parte das Ciências Naturais, que também estuda e nos dá a conhecer os fenômenos do mundo exterior; ou seja, ela poderia ser avaliada dentro dos parâmetros da Ciência. Caso a carta astrológica corresponda mais apropriadamente à realidade interior, e não a fatos exteriores, a Astrologia faria parte da Psicologia, que estuda justamente a interioridade humana. A qual dos ramos de conhecimento, o dos fenômenos externos ou o das realidades internas, poderia pertencer a Astrologia? A Astrologia e seu principal instrumento de conhecimento, a carta astrológica, descreve (simbolicamente) com exatidão tanto fenômenos do mundo exterior, como por exemplo mudanças climáticas, quanto características do mundo interior de um ser, como o temperamento de uma pessoa e as suas predisposições intelectuais e emocionais. Como classificar um conhecimento que tanto nos informa sobre o recebimento de uma herança, um evento exterior, quanto nos informa sobre um estado interior, um sentimento de desamparo e insegurança que atormenta continuamente? A Astrologia parece não se encaixar na divisão bi-partida da realidade, e, na verdade, nega esta divisão - o que é experimentado na minha prática cotidiana de astrologia, sem que me dê conta, necessariamente, de que a sua prática exige uma outra visão da realidade, distinta da divisão bi-partida. Uma explicação que costumo dar para essa direção dupla que encontro na prática astrológica é: Tudo o que acontece dentro se reflete fora, assim como o que acontece fora se reflete no que vai dentro de nós. Entretanto, esta explicação não informa se a atuação daquelas forças indicadas pelos símbolos astrológicos ocorre no mundo de dentro, se ocorre no mundo de fora ou se ocorre em ambos. Assim, parece não haver um "lugar" definido na ordem de mundo para aquilo que os astros simbolizam. O problema primeiro destas colocações está na divisão bi-partida da realidade em interior e exterior, em 'mundo objetivo' e 'mundo subjetivo', como se esta divisão correspondesse ao modo como as coisas são realmente. "Interior e exterior não são coeficientes com os quais as experiências vêm para nós originariamente estampadas; mas são mais propriamente resultados de uma classificação posterior feita por nós por necessidades particulares". 'Interior' e 'exterior' são um acréscimo à nossa realidade, uma classificação que separa a realidade em dois palcos distintos, mas que não corresponde exatamente ao que a realidade é e nem corresponde a nada do que a Astrologia nos informa sobre a realidade. Esta nos informa sobre uma interpenetração entre interior e exterior, em primeiro lugar; em segundo, exige a existência de um terceiro palco, nem mundo interior nem mundo exterior, um 'lugar' que é tão dentro quanto é fora, o qual seria onde de fato ocorre aquilo que é simbolizado na carta astrológica.
Os antigos denominaram qualidades primitivas, Quente, Frio, Úmido e Seco – Estes são conceitos que indicam forças dinâmicas de expansão e contração, de plasticidade e resistência, as quais seriam a base de todos os símbolos astrológicos, em especial dos elementos, signos e planetas. Com isso, afirmo que os símbolos astrológicos são símbolos de forças dinâmicas, e não de fatos ou tendências psíquicas. Ou seja, são símbolos de dinâmicas que ocorrem nem no campo dos fenômenos exteriores nem da subjetividade interior, mas no campo das forças ou qualidades dinâmicas, um terceiro campo da realidade, distinto dos outros dois, mas cujas decorrências afetam tanto a interioridade humana quanto o mundo dos fenômenos. Aquilo que está simbolizado num mapa astrológico não pertence propriamente nem ao mundo exterior dos fenômenos nem ao mundo interior da psique. Pertence a um terceiro palco, o das dinâmicas puras, no qual ocorrem as forças que os astros no céu simbolizam . Naturalmente, tais forças não provêem dos planetas ou outras configurações celestes; elas têm a sua existência num palco próprio, e estão representadas na disposição celeste do sistema solar - pois que este está igualmente sob a influência desse terceiro palco, desse mundo de dinâmicas puras. Esta conclusão coloca a interpretação astrológica num campo que lhe é próprio, no qual podem ser descritas as qualidades dinâmicas de um dado momento do tempo, através de um horóscopo. As forças que atuam na vida de uma pessoa são definidas astrologicamente sem poderem ser classificadas como forças internas ou externas. As suas decorrências serão tanto psicológicas quanto fenoménicas: O mundo das dinâmicas puras se estende para dentro do mundo físico e também para dentro do mundo psíquico. É preciso ressaltar que aquilo que a Astrologia simboliza não diz respeito a coisas que de fora nos influenciam dentro, ou que de dentro se projetam para fora - embora este fenômeno de ressonância ocorra e se sobreponha àquilo que a Astrologia simboliza. Esta, mais propriamente, simboliza as qualidades dinâmicas do tempo, as forças que atuam a cada momento do tempo. Este é um conceito desconhecido tanto das Ciências Naturais quanto da Psicologia. Algo que pode ser psique e fenômeno ao mesmo tempo não consta ainda desses dois campos de conhecimento. Já se sabe que matéria é energia, e vice-versa; que a luz, por exemplo, é tanto partícula quanto onda (matéria e energia ao mesmo tempo). Mas não se sabe que há algo que não é nem psique nem fenômeno e que, não obstante, co-habita estes dois mundos. Assim como também é conceito desconhecido da Ciência Natural e da Psicologia que o tempo atua, que as qualidades de um determinado momento do tempo atuam sobre os eventos internos a nós e externos a nós. E não que eles atuam pela mera passagem do tempo, mas sim que o tempo porta dinâmicas diferentes que fazem a vida se mover de muitas maneiras em diferentes durações de tempo, segundo padrões bem descritos pela Astrologia. Para exemplificar: Costumo dizer que nada melhor do que o tempo para curar uma dor de amor; ou seja, o passar do tempo, o afastamento temporal da situação dolorosa costuma atenuar o seu impacto sobre a pessoa, e com isso a pessoa se "cura" da dor de amor. O tempo retratado pela Astrologia é bem outro. Em primeiro lugar, ele não tem sempre a mesma natureza: nem todos os momentos serão adequados para atenuar uma dor dessas. Em algum período determinado, esperar o tempo passar para que a dor diminua pode levar ao resultado oposto, e a "passagem" do tempo (que não é um dado neutro) acentuar ainda mais o sentimento amoroso. Outro período poderá não curar, mas transformar totalmente aquela dor em outra reação emocional, por vezes de modo surpreendente. Estamos acostumados a lidar e a pensar sobre o espaço, muito mais do que a respeito do tempo. A dimensão na qual se dá a percepção interior-exterior é o espaço. Interior é o espaço "para dentro de mim", é "onde estou"; exterior é o espaço "para fora de mim", é "onde não estou". O tempo é uma dimensão de qualidade primordial totalmente diferente: Todos nos compartilhamos sempre o mesmo tempo. A nossa percepção direta percebe que tudo compartilha o mesmo momento do tempo, a todo momento. O tempo nos une a todos e a tudo à nossa volta: seja lá com o que nos relacionamos, compartilhamos o mesmo tempo. O espaço nos separa de todos e de tudo: eu estou aqui, o ouvinte está lá, inevitavelmente; eu e os ouvintes ocupamos o mesmo tempo. Devo esclarecer que a carta astrológica contém símbolos que não dizem respeito a nenhuma das duas realidades conhecidas, mas cuja realidade, de uma terceira natureza, é inter-atuante com a realidade interior e a realidade exterior. Assim, quando um consultante me pergunta se determinado símbolo significa algo da sua vida interior ou um evento da sua vida exterior, a resposta correta seria lhe dizer que nenhum dos dois propriamente. O símbolo significa uma dinâmica que tem presença tanto a vida interior quanto os eventos exteriores.
Mais precisamente, devería dizer que o símbolo significa uma dinâmica que abarca tanto a vida aparentemente interior quanto aos eventos aparentemente exteriores à sua pessoa. Pois se os símbolos de sua carta astrológica se referem a um campo de dinâmicas que não se submete à divisão interior/exterior, então estes símbolos não podem ser assim classificados. Ou, dizendo de outro modo, a nossa vida não pode adequadamente ser dividida entre eventos e psique: ambos são a mesma coisa no campo energético retratado por símbolos astrológicos. A Astrologia nos revela uma realidade diferente daquela que o pensamento comum nos ensinou. Descrever forças atuando, forças que possuem certas características enquanto estado e dinâmica, é o que de mais aproximado do símbolo astrológico que posso descrever com palavras. Naturalmente, esta descrição de dinâmicas puras será de pouca utilidade para um consultante; para este é necessário traduzir em realidades objetivas e subjetivas. Mas, para mim, é claro que cada símbolo astrológico tem a sua melhor tradução numa descrição das dinâmicas puras, das qualidades primitivas: movimento mais expansivo do que tenso, contração e incomodativa, e assim por diante.
Esta visão de uma realidade feita de forças dinâmicas, ou ainda de linhas de força, foi utilizada também por Jung quando este definiu o conceito de arquétipo, que "poderia ser comparado ao sistema axial de um cristal, que pré-forma, de certo modo, (...) apesar de ele próprio não possuir uma existência material"; nem uma existência psíquica, devo acrescentar. O sistema de eixos e linhas de força é o que define o arquétipo, e não propriamente o seu conteúdo ou a sua forma. Assim são também os símbolos astrológicos. Como Jung baseou muitas das suas idéias da fonte hermética e astrológica, não é de se estranhar encontrarmos esta descrição tão astrológica para o seu conceito de arquétipo psicológico. (O que não significa que a Astrologia se encaixe dentro da visão de mundo da Psicologia, mas apenas que alguns conceitos podem ser compartilhados entre ambas.) Também na música encontramos uma questão semelhante, onde a divisão entre mundo físico e psíquico não corresponde à realidade que percebemos na música: Os dois componentes, então, estão presentes - o físico, a nota acústica, e o psíquico, a nota emocional; mas a melodia, a música como a conhecemos, não está em nenhum deles. (...) O que faz a nota musical uma nota é o trabalho não do componente físico nem do psíquico, mas do terceiro, um componente puramente dinâmico, que os outros dois, comparados com este último, parecem se reduzir à função de disparador e efeito subsequente: um processo físico que inicia um fenômeno dinâmico; este último revertera num processo psíquico. É difícil entender como os psicólogos musicais nunca viram qualquer coisa aqui que não uma estrutura bipartida, saltando das notas para a emoção, da emoção para as notas, num esforço para explicar a relação entre as duas, mas que tenham perdido inteiramente o que é produzido pela ação do disparador e produz o efeito subseqüente, o processo dinâmico, o fenômeno propriamente musical. A música se define pelo seu "componente puramente dinâmico", e talvez seja esta a razão de, ao longo dos tempos, Música e Astrologia serem conhecimentos sempre interligados: não apenas as proporções entre as notas da escala diatônica e as órbitas planetárias são praticamente idênticas, mas a natureza da música e a natureza daquilo que os símbolos astrológicos retratam é a mesma: a ação de forças num campo energético. Daí que a realidade, como nos é mostrada pela Astrologia, talvez se assemelhe mais à realidade como nos é mostrada pela música: realidade movente, sem separação entre interno e externo, realidade que se afigura mobilizada pelo tempo. Ao rever esta maneira o conceito habitual de realidade, chego a algumas conseqüências práticas, a serem consideradas quando da leitura da carta astrológica, dando uma visão realmente "astrológica" da realidade:
1. A análise astrológica não descreve eventos ou características psicológicas, primordialmente. Define estados dinâmicos que moverão situações e formas no mundo, assim como moverão o fluxo da psique. 2. Astrologia não é uma forma de Psicologia. 3. Um pedaço de chumbo, os ossos, Saturno e uma inibição têm os mesmos constituintes dinâmicos. A composição destas coisas, embora tão díspares em suas formas e modos de existir, é dinamicamente idêntica. Naturalmente, o mesmo é válido para os demais planetas e tudo o que está sob sua regência, assim como os signos e aquilo que regem. 4. Os planetas não são "emissores" desses constituintes dinâmicos, nem mesmo são "símbolos celestes" que os representam simbolicamente, pois são eles próprios constituídos dessa dinâmica. 5. Uma análise "dinâmica" do mapa se faz necessária para a total compreensão da carta astrológica, e não de seus símbolos isolados. Daí de eu necessitar de um método de análise da relação entre os símbolos, uma análise do "entre" os símbolos e não apenas deles por si mesmos. Daí a técnica de interpretação do seu mapa astrológico ser previamente estudado e levar mais de uma dezena de horas para uma analise adequada. E hoje trouxe um mini estudo de uma ouvinte a Cristina da Maia Data: 15-03-1964 09:15:00 ASCENDENTE TOURO O regente do Ascendente é Vénus na Casa 12 em Touro Vénus Natal na Casa XII pode proporcionar uma profunda manifestação artística devido a uma harmonia emocional inconsciente. Um grande amor pela solidão e pela tranquilidade. Vénus em Touro – É de uma grande estabilidade emocional. Os sentimentos são constantes e duradouros embora se possa tornar possessivo e ciumento. Ama igualmente o luxo e o conforto pelo que o dinheiro é para adquirir as coisas belas de que se faz rodear. Sentido do tacto bem desenvolvido. Vénus na Casa 12 em TRÍGONO a Urano na Casa 5 Muitos amigos e muita popularidade. A sua alegria transbordante é um foco de atracção. Pode acontecer-lhe uma boa surpresa financeira como resultado do seu comportamento. Sente-se inclinada a utilizar os seus dotes artísticos, ou outros meios, para melhorar o embelezamento das muitas pessoas que vai conhecendo. Vénus na Casa 12 em TRÍGONO a Plutão na Casa 5 Sentimentos muito fortes e um grande poder criativo. A sua capacidade regeneradora leva-o à noção do verdadeiro significado do amor e com facilidade infunde este seu conceito nos outros. Este poder regenerativo pelo amor é como uma bola de neve que vai aumentando na relação com o ente amado. Músico dotado de muito talento.
Vénus está na sua própria Regência, no seu domicílio. Aqui procura expressar-se no máximo da sua força e ter as rédeas dos assuntos da Casa 12 nas suas mãos.
Algumas incidências da Casa 12: Recursos e motivações ocultas; actividades clandestinas; tudo aquilo que quer esconder dos outros ou de si mesmo. Iluminação espiritual. Os tabus que lhe incutiram.
Ascendente: 22ºTOU 28'56" no 3 º Decanato (Capricórnio) ASCENDENTE TOURO Representado pelo fogoso e determinado Touro os taurinos são produtivos, perseverantes, obstinados e vivem em permanente tentativa de convencer os outros sobre os seus pontos de vista como sendo os mais correctos. Vénus, regente de Touro, cobre o taurino de simpatia, paciência, charme, ternura e um refinado talento para as artes e o gosto pelas coisas boas da vida. São sensuais, extremamente apaixonados, possessivos e ciumentos. Francos e directos mas de uma grande ponderação. Depois de definido um objectivo será extremamente difícil demover um taurino de o atingir. Contudo, quando este Ascendente está mal aspectado as qualidades anteriores dão lugar à inflexibilidade, à preguiça, à indulgência, à extravagância, à ostentação e a uma má relação com o dinheiro. Que é o caso deste mapa. 3 º Decanato - Capricórnio A regência de Saturno faz do capricorniano taciturno mas extremamente responsável firme e seguro. Grande apreço pela lei e pela ordem estabelecidas. Actua mais pela intuição e pela experiência que pelo raciocínio. É indispensável que tenha algo com que se responsabilizar quer seja de carácter administrativo, político ou intelectual; se não é o chefe mais dia menos dia vai tomar o lugar dele para espanto de todos. O dinheiro é ganho como forma de precaver o futuro mas com tal obsessão que corre o risco de se tornar avarento e ambicioso no mau sentido da palavra. Por trás de tudo isto está uma personalidade sensível que gosta de ser reconhecida pelos seus valores. O Signo Solar é Peixes com o Sol a 24ºPIX50' Extremamente sensível aos pensamentos e sentimentos alheios. Luta por fazer as coisas acertadamente mas não faz nada com grande empenhamento por falta de força de vontade. Prefere acomodar-se às situações do que lutar por alterá-las ainda que isso interfira com os seus direitos. Não tem ambições por bens materiais. A sua maior preocupação é com o bem-estar dos outros por ser muito sensível ao sofrimento humano ao ponto do sacrifício. É a coregência de Júpiter que dá aos piscianos alguma vitalidade e sentido da sua existência pessoal. TEMPERAMENTO DA CRISTINA De temperamento volátil. Assim, e embora de forma não muito marcante é de notar que Preponderância dos elementos Frio e Húmido. Temperamento fleumático, linfático-sanguíneo. As suas maiores características são a meticulosidade, a exigência e a dificuldade sobre tudo brandindo estas armas de uma forma obstinada. Dá tudo pelos momentos de repouso, deixa que as coisas aconteçam naturalmente, é tradicional e conservadora. Como ser pontual torna a sua vida mais fácil, é pontual em todas as suas actividades de rotina ainda que em detrimento de coisas mais importantes. Não vive de ilusões, não se lamuria, é sensível, de espírito prático, confiante e apaziguadora. Dá-lhe satisfação ver os outros atingir objectivos desde que isso não lhe toque minimamente preservando sempre a sua compostura interior. É do tipo relaxado e introvertida, não exige nada do mundo exterior e baseia toda a sua actividade ou necessidades mais primárias no equilíbrio da sua vida interior. As pessoas com estas características são, muitas vezes, sonhadoras sem que muitas vezes consigam atingir os seus objectivos; chegam a ser muito pouco práticas e irresolutas. Procuram passar sem ver os conflitos, evitar o confronto, tentar a empatia e assim caminhar sem grandes dificuldades. Uma grande inclinação para emoções fortes, alguma tolerância, mas nunca a predisposição para assumir um risco. De temperamento volátil. Assim, e embora de forma não muito marcante é de notar que Preponderância dos elementos Seco e Frio. Temperamento melancólico, linfático-nervoso. Não está aberto a impressões ligeiras e superficiais, mas qualquer coisa de mais forte cria marcas profundas ao longo de muito tempo. O que conseguir tocar as suas emoções criará raízes profundas na sua mente e determinará o enquadramento do seu raciocínio. Geralmente é cautelosa e, muitas vezes, desconfiada. É séria, por vezes quase sombria, preocupando-se muito com o futuro. No amor e na amizade é verdadeira mas tende para o ciúme. É marcado pela responsabilidade, estrutura e pontualidade e espera que os outros se comportem da mesma forma. Sendo tensa e introvertida é cautelosa, de uma natureza reflectiva e, normalmente, sempre em guarda, não se evidenciando muito, dado a reflexões, comportamento planeado e sistematizado, reservada. Paciente em todos os projectos, tenaz e obstinada, por vezes fanático. ADAPTABILIDADE e ESPÍRITO DE INICIATIVA DA CRISTINA; Padrão de adaptação indefinido. Assim, e embora de forma não muito marcante é de notar que é; Avessa a mudanças e olha com desconfiança para os outros que não procedam da mesma forma. Os seus objectivos são atingidos através da perseverança e da determinação. O que importa é o futuro a longo prazo, para o qual traçam planos bem delineados, e não o imediato. Firmeza de carácter e grande constância nos seus hábitos. Mudar não será fácil mas quando a C. mudar mudará com convicção.
INTERACÇÃO COM O MEIO É o tipo de pessoa que gosta de tomar as rédeas do destino nas suas próprias mãos. É auto motivada, escolhe o seu próprio caminho na vida, prepara as suas próprias oportunidades e actua como actor e não espectador dos acontecimentos. Aprecia a companhia dos outros desde que lhe deixem suficiente espaço e que não interfiram nos seus objectivos porque a sua melhor companhia é ele próprio e a sua liberdade. Sente-se suficientemente à-vontade para tomar decisões de forma independente e sem se sentir amarrado a quaisquer tipos de compromissos e sem grande dúvidas sobre si mesmo. Também é verdade que muitas das suas decisões nem sempre são tomadas com base na reflexão; agir primeiro e ver o que acontece depois é quase o seu lema. O AMBIENTE PREFERIDO DA CRISTINA Nascida para estar na ribalta e para atingir o sucesso através da vida social e pública. Ao ponto de ter necessidade de estar segura de que isso é feito sem prejuízo daqueles que ama. E é desta exposição da sua pessoa e da participação aberta no teatro da vida que aprende mais sobre si próprio e sobre o seu papel social. A sua atitude objectiva perante a vida mais tarde ou mais cedo, em maior ou menor grau, acabará por ser reconhecida e recompensada. AINDA SOBRE O COMPORTAMENTO DA CRISTINA Luta por, de alguma forma, deixar a sua marca no mundo. Isso pode ser benéfico mas poder-se-á tornar altamente prejudicial se transformar um ideal numa obsessão. CASAS MAIS FORTES DO MAPA ASTRAL DA CRISTINA Total de pontos = 17 (pelas 12 casas). Média: cerca de 1,4 pontos por casa A Casa 11 é uma casa com força e regida por Saturno Ideais, amigos, grupos, associações e aspirações sociais. A relação dos seus talentos com os dos outros. SIGNOS MAIS FORTES DO MAPA ASTRAL DA CRISTINA Total de pontos = 17 (pelos 12 signos). Média: cerca de 1,4 pontos por signo Carneiro é um signo com força. Sendo de um signo de fogo e cardinal, o carneiro é possuidor de grande energia e agressividade; pessoa de acção por natureza e bastante competitivo, procurando também ser o melhor e o primeiro em tudo. Contudo, a sua impulsividade inata leva-o a agir imponderadamente quer intelectualmente quer sob o ponto de vista físico, característica que aliada à sua agressividade não o coíbe de utilizar a força. O seu sentimento de autoridade e superioridade não lhe permite um relacionamento natural e fácil com os outros. Touro é um signo com força. O Taurino é determinado e prático de uma forma muito eficiente. Gosta de se rodear de conforto e das coisas boas da vida pelo que canaliza uma boa parte das suas potencialidades para os adquirir. Vénus realça-lhe o gosto por tudo o que é belo e utiliza a beleza como forma de atingir os seus fins. Procura impressionar pelo seu aspecto da mesma forma como se deixa influenciar pela apresentação física ou ostentação dos outros. A necessidade de segurança emocional torna-o altamente possessivo e ciumento ao ponto do ridículo. É superficial no que respeita a motivações interiores. Por outro lado é capaz de planear a sua vida a longo prazo, normalmente com sucesso. Aquário é um signo com força. O aquariano é o símbolo da fraternidade. Um dos seus maiores objectivos na vida é contribuir para o bem-estar da humanidade. É de ideias excêntricas, determinado e teimoso; dificilmente inabalável no seu comportamento de "eu é que sei" o que pode criar desavenças nos grupos de pessoas em que se insere, grupos esses de que necessita " como peixe de água". No entanto não é por razões de segurança de qualquer ordem que necessita de viver em grupo; é só por instinto gregário. Não é ambicioso e o dinheiro que procura ganhar é para admirar a vida num lugar ao sol. A prática do desporto nada lhes diz. Prefere actividades intelectuais. Peixes é um signo com força. Extremamente sensível aos pensamentos e sentimentos alheios. Luta por fazer as coisas acertadamente mas não faz nada com grande empenhamento por falta de força de vontade. Prefere acomodar-se às situações do que lutar por alterá-las ainda que isso interfira com os seus direitos. Não tem ambições por bens materiais. A sua maior preocupação é com o bem-estar dos outros por ser muito sensível ao sofrimento humano ao ponto do sacrifício. É a coregência de Júpiter que dá aos piscianos alguma vitalidade e sentido da sua existência pessoal.
DOMICÍLIOS E ASPECTOS Na Astrologia os astros representam a principal força cósmica tendo cada um deles a sua própria característica energética. Pelas suas características próprias assim os astros aparecem associados por afinidade a um ou mais signos (domicílio por Signo) ou a uma ou mais casas (domicílio por Casa). Às casas (doze) no horóscopo correspondem diferentes áreas da nossa vida: saúde, personalidade, amor, família etc.. Mas num horóscopo nem sempre os astros estão na sua própria casa e/ou no seu próprio signo. Assim, um astro é o elemento activo modificado pelo signo em que se encontra (se não for o seu) e manifestando-se numa área da nossa vida, a Casa astrológica. Os aspectos são ângulos críticos (benéficos, tensos ou seja o que for) que os astros formam entre si. Estes ângulos entre os astros, os aspectos, modificam de alguma forma as características, a essência, dos astros envolvidos. É como o resultado final de uma mistura de condimentos ou um coktail de bebidas. Sol na Casa XI - Propensa a esforços científicos, invenções e assuntos ocultos. A sua forte capacidade para criar amizades e desenvolver actividades de grupo pode levá-lo a receber a ajuda de amigos influentes e o reconhecimento expresso do seu trabalho. Também é natural que sinta uma certa vontade de liderar grupos. A par disto é de fortes sentimentos humanitários e de grande senso de fraternidade universal. Sol em Peixes - Extremamente sensível aos pensamentos e sentimentos alheios. Luta por fazer as coisas acertadamente mas não faz nada com grande empenhamento por falta de força de vontade. Prefere acomodar-se às situações do que lutar por alterá-las ainda que isso interfira com os seus direitos. Não tem ambições por bens materiais. A sua maior preocupação é com o bem-estar dos outros por ser muito sensível ao sofrimento humano ao ponto do sacrifício. É a co-regência de Júpiter que dá aos piscianos alguma vitalidade e sentido da sua existência pessoal. Sextil Sol = Ascendente - Tempera permanentemente as suas relações, matrimoniais, amistosas etc. , com algo do seu poder criativo intelectual. Com a Lua posicionada na XII Casa no seu Mapa Natal é natural que seja tímida. Além disso melindra-se com facilidade devido à sua sensibilidade emocional. É bom não recalcar as más experiências passadas. Lua em Carneiro - Emocionalmente muito impulsiva e volátil. É precipitada, pode ter súbitos acessos de raiva, passageiros, e reage sem levar em conta as consequências. Bastante independente não tolerando que os outros interfiram de forma alguma nas suas opções ainda que estas sejam erradas. Procura o domínio emocional sobre os outros. Mercúrio na Casa XI - Capacidade de aprender em grupo. Só considera válidas as suas ideias após discussão com outros. Outras das suas características mais marcantes são a imparcialidade e o amor à verdade.
Mercúrio em Peixes - Uma imaginação muito activa. Aprende mais pela percepção do que pelo método e chega a conclusões não pelo raciocínio mas de forma intuitiva. Consegue sintonizar o pensamento com os que o rodeiam. É de uma extrema compreensão para com os outros mas pode ser facilmente manipulada. Deve educar a sua mente por forma a tornar o seu raciocínio mais impessoal. Trígono Vénus = Plutão - Sentimentos muito fortes e um grande poder criativo. A sua capacidade regeneradora leva-a à noção do verdadeiro significado do amor e com facilidade infunde este seu conceito nos outros. Este poder regenerativo pelo amor é como uma bola de neve que vai aumentando na relação com o ente amado. Música dotada de muito talento. Marte na Casa XI - A sua energia é virada para dinamizar o seu grupo de amigos, normalmente masculinos, onde se manifesta mais agressividade. Marte em Peixes - As suas emoções são fortes mas a um nível inconsciente. Aprenda a deixar explodir a sua raiva em vez de reprimi-la porque isso só cria ressentimentos e situações neuróticas. Confie mais em si e não se amedronte com a confrontação.
Trígono Marte = Neptuno - Este aspecto confere uma certa dose de clarividência, capacidade de penetração nos pensamentos dos outros e muito magnetismo pessoal. Sabe ser discreta na medida do necessário e possui uma percepção extrasensorial do perigo. Sextil Marte = Ascendente - Há grandes facilidades para conseguir o empenhamento dos outros na realização dos seus objectivos conjugais. Júpiter na Casa XII - Júpiter Natal na Casa XII leva-o a essa atitude de misticismo e de meditação. Pode transformar os inimigos em amigos. Há uma profunda compaixão pelos mais necessitados a quem auxilia com generosas doações. Júpiter em carneiro - Tem tendência a melhorar as condições espirituais, sociais e educacionais com fé na regeneração e no renascimento para uma vida melhor. Uma grande fé na sua capacidade de vencer dá-lhe a coragem para se meter em empreendimentos que os outros não tentarão. Ainda que por vezes não alcance totalmente os seus objectivos, deixa sempre um rasto de algo de positivo. Deve habituar-se a precaver-se sempre para eventuais dias mais difíceis. O seu Saturno Natal está na Casa XI pelo que é para as suas amizades que canaliza o seu sentido de responsabilidade. O relacionamento com pessoas de idade mais elevada também é fácil. Saturno em Aquário - Isenção e boa capacidade de trabalho mental em grupo próprio para actividades de pesquisa. Uma grande ambição em pôr em prática o resultado das suas descobertas. Grande sentido de justiça e de responsabilidade nas suas relações. Urano na Casa V - Manifesta-se essencialmente pelos casos românticos inesperados, que normalmente também terminam de forma inesperada. A moralidade e convenções sexuais não lhe dizem respeito. Conjunção Urano = Plutão - A conjunção de Urano=Plutão ocorre em períodos de 115 anos aproximadamente. A geração nascida nesta conjunção é revolucionária no sentido em que destrói tudo o que considere caduco para erigir um mundo novo regenerado pela energia de Plutão. Com Neptuno Natal na Casa VI é natural que tenha algumas incompatibilidades com o seu trabalho. Um grande amor pelos animais.
Oposição Neptuno = Ascendente- Com esta posição tem tendência a projectar a sua dimensão de absoluto nas suas relações a dois. Como tal, pode idealizar demasiado o casamento, podendo também procurar nas associações a sua contrapartida psíquica e espiritual. As ilusões e as decepções são frequentes neste caso. Muitas vezes, atrairá parceiros com problemas ou dependência consideráveis. Poderá sentir que tem de abdicar de si mesmo para ajudar os outros. No entanto, neste processo, pode desenvolver a intuição, percebendo melhor a causa do sofrimento humano. Com Plutão Natal na Casa V a regeneração espiritual é conseguida através do amor aos filhos e pelo poder criativo através das artes. Por outro lado pode acontecer uma situação de degradação provocada por obsessões sexuais.
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