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Astrologia Psicólogica

Astrologia Psicólogica

ASTROLOGIA, como funciona??

Quando eu interpreto uma carta natal, "ler" um conjunto de símbolos. 
Este representam, entre outras coisas, a posição relativa dos planetas e signos. 
A partir da interpretação destes símbolos, vai compreendendo, a níveis cada vez mais profundos, a dinâmica interna do consultante ou acontecimento ali representado.. 
Por outras palavras: 
Eu "leio" nos céus o que se passa na Terra.
Porque é que na interpretação astrológica, a posição dos astros nos céus representa a dinâmica interna de um ser humano ou de um acontecimento? 
Porque é que as estrelas e os planetas, nos "falam" de coisas que se passam sobre a Terra? 
Em resumo: porque é que as estrelas "falam" de nós?
A interpretação astrológica parte do princípio de que "o que está em cima é como o que está em baixo". 
Significa que existe uma relação simbólica entre a posição relativa dos astros nos céus (o que está em cima) e a vida humana (o que está em baixo). 
É a relação entre o Todo e a Parte: 
o ser humano é, em pequena escala, um reflexo dos céus.
Influência ou símbolo?
Importa realçar que este conceito nada tem a ver com as supostas "influências" (gravitacionais ou outras) que os corpos celestes possam ter sobre a vida no nosso planeta. 
Não se trata de "raios misteriosos", tracções gravitacionais, radiações ou quaisquer outras "influências" que os planetas projectem sobre nós. 
Em Astrologia, a relação entre o Todo e a Parte não é física mas sim simbólica.
Quer isto dizer que a posição relativa dos astros nos céus é, em si mesma, um símbolo: 
representa um momento específico, com toda a sua dinâmica de probabilidades. 
A pessoa que nasceu naquele momento, terá, portanto, uma relação direta com o que ali está representado. 
Ela é, de certo modo, uma "encarnação" daquele momento;
é, por assim dizer, o momento em forma humana. 
Ao longo da vida, a pessoa irá "desenrolar" as probabilidades ali representadas e deparar-se com os obstáculos ali descritos. 
Consciência e Liberdade
Existe ainda outro - e importantíssimo - aspecto nesta equação: 
a consciência. 
Assim, num mapa natal, é o grau de consciência pessoal que vai determinar até que ponto cada indivíduo está condicionado.
Quanto maior for o grau de consciência de si mesmo e do Todo, maior será a possibilidade de escolha pessoal, maior será o grau da sua liberdade (o tão falado livre-arbítrio) e menor será o condicionamento ditado pelo exterior (a velha questão da predestinação ou a sua vida ser dirigida pelas suas crenças). 
Compreender a relação entre o Todo, a Parte e a Consciência é, portanto, o primeiro passo para quem quer entender a Astrologia.
Ao contrário do conceito mais divulgado, a Astrologia não é um conhecimento estático. 
Como qualquer campo do conhecimento humano, está em constante evolução, adaptando-se às necessidade do ser humano e às correntes de pensamento da época.
A Astrologia começou por ser um conhecimento do foro religioso, místico e iniciático. 
A sua função era dar ao ser humano uma linguagem que lhe permitisse relacionar-se com as verdades ocultas e metafísica do Universo.
Mais tarde, na era de ouro da Filosofia grega as verdades metafísicas nela contidas são aprofundadas e estruturadas na sua forma actual.
Apesar de tudo, sempre existiu uma vertente mais popular da Astrologia. 
Para as massas, o seu lado "divinatório" e "preditivo" foi sempre muito utilizado. 
Devido à incapacidade de compreensão metafísica do ser humano comum (ainda hoje notável) a prática da Astrologia reduziu-se a presságios fatalistas e predestinações sinistras. 
Isto é, como facilmente se compreende, uma tremenda deturpação da sua verdadeira natureza.
A Astrologia tem acompanhado a Humanidade ao longo da sua evolução.
E hoje em dia a Astrologia enfrenta grandes desafios e perigos.
A sua crescente popularidade faz com que muitas opiniões baseadas em escassos conhecimentos sejam tomadas por Astrologia séria. 
Abundam os chamados "astrólogos de fast-food" a “preços tipo low cost” que, baseando-se em "receitas" e interpretações básicas, apenas contribuem para o simplismo e deturpação de verdades muito profundas, contidas nesta arte fascinante.
Além disso a moda de vamos ver, então, o que o "futuro nos reserva", fez surgir nesta classe uma série de pseudo-astrologos mal preparados cuja prática põe em perigo os seus consultantes.
Felizmente, paralelamente à degradação, existem movimentos de recuperação e de estudo sério desta arte em varias escolas de astrologia. 
Embora também bastante debilitada pela comunicação social desde os anos 50, ela continua hoje, mais do que nunca, a ter um papel activo no desenvolvimento humano.
 

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