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A Trajectória Cósmica do Nosso Espírito: Na optica da Astrologia?
Continuação....
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Os falsos profetas deixam em nós um sentimento de angústia.

Os bons conselheiros, ao contrário, deixam-nos partir com um sentimento de leveza, de alegria de viver, de contacto com a alma.

As pessoas da casa VIII têm naturalmente a faculdade de reencontrar as suas vidas passadas.

Estão aptas a compreender que a morte não é mais que uma porta pela qual todos nós passamos centenas de vezes. No entanto, as pessoas da casa VIII são as que têm a coragem de pensar no "pós-vida".

Passam a ter menos medo desta do que outros, quando se decidem a fazer o trabalho espiritual necessário.

Na verdade, só encontram a paz quando mergulham a fundo nessa pesquisa. Mas aqueles, dentre eles, que se obstinam na sua recusa têm, evidentemente, mais medo da morte do que os outros.

A morte é seu domínio: se a abordam numa atitude positiva e espiritual, reencontram a serenidade - e também os seus poderes “psi”!

Essas pessoas da VIII não podem viver como as demais pessoas, contentando-se em comer, beber, dormir, amar.

Eu, que o diga!

O modelo de vida materialista que a sociedade de consumo lhes propõe jamais os satisfaz, e são os primeiros a se revoltar.

Sabem que há muita coisa além da matéria.

Toda a pesquisa das vidas passadas deve, portanto, estudar cuidadosamente a VIII, os seus regentes, seus ocupantes, os planetas regentes do signo na ponta dessa casa, etc.

Parece que esta casa  VIII é a "porta de saída" das almas ao fim de uma vida terrestre.

A situação dessa casa no momento da morte daria as indicações sobre a próxima encarnação (e, em particular, designaria o próximo Ascendente).

AS CASAS NO EIXO DAS CASAS DE ÁGUA

A casa VI

Em analogia com o signo de Virgem, esta casa VI é oposta à XII; ela dá indicações precisas sobre a origem cármica das doenças.

Estas são causadas por desequilíbrio mental, espiritual ou emocional que se somatizam no corpo.

Há sempre uma ligação às duas casas, quando menos por polaridade, porque elas estão no mesmo eixo.

Se a casaVI  está muito carregada (planetas mal aspectados, retrógrados, nodos, etc.), pode-se concluir daí que faltou à entidade espírito de colaboração numa vida passada.

Segundo a natureza dos planetas, dos signos na casa e das regências, pode-se precisar em quê e como.

De qualquer modo, a casa VI actual oferece sempre os meios positivos e concretos de liquidar a dívida cármica descrita pelaXII (ou, por vezes, é o contrário: a situação da XII indica um pagamento da VI).

A casa II

Em analogia com o signo de Touro, mostra como a entidade procura tranquilizar-se pela posse - ou pela privação - dos bens terrestres!

Evidentemente, esta casa II tem muito a dizer, sobretudo se está ligada por planetas, regências e aspectos à casa VIII, que está em frente a ela.

 O facto de que os nodos estejam em eixo lembra-nos que toda a casa e todo o signo devem ser interpretados em função daquele que lhe está oposto.

Isto vale tanto para a interpretação "actual" dos mapas, quanto para a sua interpretação cármica.

Aquele que tiver acumulado bens terrestres no passado terá desta vez uma casa II de despojamento - se tiver abusado desses bens.

Se ele tiver, por exemplo, uma casa VIII em Touro indicando esses abusos no passado, uma grande avidez e um grande materialismo, terá uma casa II em Escorpião.

Esse sinal de despojamento indica as perdas que deverá enfrentar nesta vida, voluntariamente (ou a contra gosto, se o recusar).

Evidentemente, esta é apenas uma ideia geral, e supõe que os planetas presentes nessas duas casas confirmem esta interpretação. O contrário, uma casa II em Touro, indica um nativo que optou pela posse: e todas as variedades de motivações podem estar presentes, das piores às melhores.

A palavra bíblica "O trabalhador merece o seu salário" aplica-se de maneira muito exacta a essa casa II.

O salário actual, indicado na casa II, é a remuneração dos trabalhos de uma vida passada.

A noção cármica de "pagar as dívidas" encontra aqui sua aplicação.

Eis aqui um exemplo que pode causar espanto a alguns: aqueles que ganham nas corridas de cavalos parecem, por vezes, ser herdeiros de uma vida passada onde haviam amado e protegido os cavalos!

Em compensação, e de maneira mais geral, aqueles que perdem dinheiro com os animais (corridas, criações, etc.) parecem pagar por vidas passadas onde se haviam mostrado cruéis com eles.

Mas os traficantes de animais exóticos, que actualmente enriquecem com animais capturados, lamentavelmente transportados em caixas demasiado estreitas onde morrem de sede, de fome, de angústia e de sujeira, estão certamente fadados a acumular contra si um terrível carma: irão reencontrar-se arruinados e miseráveis na vida seguinte!

De um modo ou de outro irão sofrer o que fizeram padecer as pequenas almas sem defesa do reino animal.

Há cada vez mais testemunhos sobre isso!

Os animais estão particularmente ligados às casas VI (animais domésticos) e II (quando eles fazem parte da propriedade ou do rebanho do criador).

Estão também ligados aos signos de Virgem e de Touro, de Sagitário quando se trata de cavalos, de Capricórnio quando se trata de caprinos, de Gémeos no caso dos pássaros, etc.

A casa X e os trânsitos planetário

Indica o programa de inserção social e profissional escolhido pela entidade antes da sua encarnação.

Se não contém nenhum planeta, mas apenas o Nodo Norte, por exemplo, a pessoa estabeleceu o projecto de participar do mundo do trabalho; sai da família após uma vida passada na qual permanecera confinado.

Existe também o caso contrário: um Nodo Sul indicando uma entidade que tem por trás de si uma longa experiência passada que tem como eixo o trabalho profissional - e que agora quer voltar-se para a vida de família.

Como essas duas casas são opostas, isso não ocorre sem criar conflitos interiores e familiares.

Por exemplo, mulheres cujo mapa indica um programa de auto-realização pela vida profissional: a sua família e o seu marido não a entendem, persuadidos de que a única e exclusiva vocação da mulher está "no lar".

Embora se tenha sublinhado, mais ou menos em toda parte, na imprensa e na opinião, que o trabalho não era incompatível com uma vida feminina, esta verdade está longe de ser admitida universalmente: muitos pais não pensam em proporcionara às suas filhas uma qualificação que lhes garantiria, no entanto, uma dignidade e meios de vida.

Infelizmente, a vida da mulher no lar, função de acolhida indispensável, está muito desvalorizada.

O imenso trabalho e a dedicação que ela exige são, hoje em dia, muito pouco reconhecidos.

Certos temas indicam nitidamente que a pessoa fez esta escolha - outros, não. Mas esse não é um problema exclusivamente feminino: muito homens têm uma casa X desabitada, ao passo que o acento é colocado na casa IV: embora tenham escolhido uma encarnação masculina, prefeririam permanecer em casa. O rigor do conformismo social os culpabiliza, se fizerem isso.

Vão, então, trabalhar fora, mas podem não se sentir felizes!

 

O Meio-do-Céu

É um ponto importante do mapa, por vezes, tanto quanto o Ascendente. Defini-lo como o início da casa X é insuficiente: é, na verdade, um ponto-chave, que focaliza todas as energias da entidade para esta vida.

O Meio-do-Céu indica como a pessoa previu sua inserção profissional e social.

Alguns astrólogos dão uma atenção especial ao planeta "mais alto do céu" (que nem sempre coincide com o Zénite, ou Meio-do-Céu).

 

Parece que esse planeta importante e influente, em virtude desse recente trânsito, é indicado de várias maneiras no mapa: em conjunção com o Meio-do-Céu, ou com o Ascendente (na casa XII, depois XI, e depois X).

O astrólogo deve observar muito atentamente não só os planetas na I, na XII e na XI, mas também na X; e mesmo aqueles que ultrapassaram um pouco o Zénite e que já invadem a casa IX, mas que ainda estão em conjunção com o MC.

Essa questão, ainda bastante misteriosa, dos trânsitos planetários, será, penso eu, esclarecida nos próximos anos.

Chegar-se-á a determinar no mapa o planeta de onde chega a entidade, para recomeçar uma nova vida terrestre.

Por enquanto, ainda não sou capaz de fazê-lo com toda a certeza.

Pode-se conseguir uma tal precisão através de intuição e vidência, que se confirma, em seguida, pelo estudo do mapa.

AS CASAS III, IV, VII, IX, XI

Todas elas têm também um conteúdo cármico, embora ele seja menos imediatamente visível do que no caso das "casas de água".

A casa V

Diz respeito aos filhos e aos amores, e indica evidentemente as dívidas cármicas que se acumularam nesse campo: filhos negligenciados, ou amores maltratados. E como somos "filhos das nossas obras", vê-se por essa casa o quanto a nossa vida presente é "filha" das passadas!

E por isso que acontece frequentemente filhos e amores retornarem de uma vida para outra: as mesmas entidades, embora situadas diferentemente no "organograma" familiar! Os mapas de famílias mostram vários casos desse "carmas familiares" onde uma filha se reencontra irmã, e vice-versa; onde os amores de um homem se dirigem para uma antiga esposa, ou para um antigo filho.

Daí o apego inexplicável e ilógico que liga dois seres, nutridos de experiências comuns durante séculos, ou mesmo - quem sabe - milénios!

As entidades que se encarnam em nós como filhos podem ter sido já antigos filhos, um cônjuge, um amor, um irmão, ou uma irmã.

E por isso que a casa III, que é a dos irmãos e irmãs, dos primos e dos condiscípulos, permite decifrar esse tipo de relações cármicas.

De uma vida para outra, como já disse

A casa VII, que descreve o cônjuge, dá também algumas explicações cármicas. Por que homens brilhantes e inteligentes, desposam mulheres que não tinham nem a cultura, nem a educação, nem a inteligência deles?

 Ou o contrário.

Os seus contemporâneos julgam severamente esses casamentos, inteiramente "descombinados".

Para retomar o termo de uma época antiga, esses "casamentos desiguais" só poderiam ser explicados por uma necessidade cármica.

Por que, então, um homem muito brilhante, muito célebre, muito rico, acharia admirável uma pessoa feia, insignificante, ou de muito baixo nível moral?

Por que essa atracção entre dois seres separados pela nacionalidade, pela raça, pela religião e pela língua?

Porque teceram entre eles, outrora, laços que ainda hoje os aproximam.

A casa VII indica esses laços.

Ela está em analogia com o signo do casamento, Balança.

Muitas pessoas casam-se essencialmente para liquidar alguma velha dívida oculta no fundo de uma gaveta cármica.

A casa VII deve ser lida tendo constantemente em vista a casa 1: não só ela indica as virtudes e lições que faltam à pessoa, e para as quais ela se deve orientar - como também as pessoas indicadas na VII (pelos planetas) são os instrumentos dessa progressão necessária.

Por vezes muito dolorosa!

Do mesmo modo, a casa VII completa a casa III: esta última descreve o círculo de relações imediatas (actual ou passado) da pessoa; mas a casa IX, a do alhures, indica a via pela qual ele tentava - e continua a tentar - transcender esse imediato - isto é, explicá-lo por uma filosofia, enquadrá-lo numa ética, num ideal que lhe dê um sentido.

A casa IX é reveladora dos ideais que motivaram a entidade nas vidas passadas. Saturno retrógrado mal aspectado na casa IX pode significar alguém que a sede do poder político devorou numa existência passada, sede que provavelmente motivou a sua actual reencarnação, podendo continuar a motivar todos os seus actos nesta vida.

Se a casa III dá informações sobre a instrução, os estudos e o nível intelectual do sujeito (não só para esta vida, mas também para as passadas), a casa IX mostra o que ele faz desse saber intelectual, dessas faculdades mentais; mostra a serviço de que ideal espiritual e filosófico ele põe essa bagagem mental.

A casa IX está em analogia com o signo de Sagitário.

Os falsos profetas e gurus malfazejos têm frequentemente indicadores cármicos nessas casas III e IX: é o caso de Rasputin e de Adolf Hitler.

A habilidade deles para fascinar os seus contemporâneos provém de aptidões adquiridas numa vida passada.

Infelizmente, o caminho no qual eles decidiram guiar os outros não é mais que o do culto da sua personalidade - disfarçado sob uma ideologia mística progressista.

Para terminar este apanhado das casas, certas pessoas têm mais especialmente um carma amistoso: a sua escolha de destino é reencontrar amigos de outrora. Partindo das bases dessas antigas amizades, deverão aprender algumas lições espirituais: por exemplo, o discernimento, a amizade desinteressada, o espírito de colaboração, o respeito aos direitos dos outros, etc.

A casa XI, em analogia com Aquário, indica a aptidão para uma comunicação mais ampla, para uma comunicação à distância, como permite hoje os “media”.

A aptidão para comunicar-se com grupos mais amplos do que a família ou a profissão é, muitas vezes, herança de outras vidas.

É possível que civilizações como a dos atlantes e dos primeiros egípcios, que foram herdeiros deles, tenham disposto de meios de comunicação semelhantes ao rádio e à televisão (que pensamos ter inventado!).

As pessoas que tiveram, outrora, tais aptidões, que se haviam tomado amplamente conhecidos num grupo humano ou num país, têm uma casa XI muito habitada.

Os planetas retrógrados e os maus aspectos indicam que esta comunicação com grandes grupos humanos fora, no caso deles, pouco satisfatória.

 

Astrologia Vertente Espiritual
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