top of page
Astrologia Karmica

. . . Continuação

Escolher o céu na terra!

Quando consideramos uma deslocação, o melhor local para começar é em casa, ponderando o nosso próprio "eu". Como é que preferimos vivenciar o nosso potencial celeste? Onde é que gostaríamos de ver os aspectos astrais mais estimulantes, no contexto da nossa vida? Preferimos tê-los concentrados na casa nove, onde podem proporcionar uma discussão com os deuses ou uma demanda filosófica, ou então na quinta casa, onde podem proporcionar maior interacção com crianças ou com o ser amado, ou preferimos correr riscos especulativos que podem ser bastante perigosos?

Estes são, então, alguns dos aspectos importantes a ter em mente. Existem pessoas que transferiram um aspecto natal difícil, incontornável e inexorável, digamos, da quarta casa, que os obrigava constantemente a lidar com assuntos de família, transformações familiares, e a gerir todos estes aspectos no microcosmos do núcleo familiar, deslocando-os de forma a poderem usá-los para transformar a sociedade.

Uma dos minhas clientes, que tinha uma "doença esgotante", conhecida como Síndroma da Fadiga Crónica há quase sete anos, a doença da imunodeficiência, nasceu com uma conjunção de Urano e Plutão no Ascendente, oposta a Saturno no Descendente e formando uma cruz em T com uma conjunção Marte/ Vénus em Sagitário na quarta casa. Ela vivia continuamente os dilemas familiares, tanto no mundo psicológico como no físico, até que esta vivência se tornou somática – ficou doente e teve de encarar e lidar com o problema.

A boa notícia é que no final, ela se tinha casado, ido viver para outra parte do mundo e transformado esse drama familiar num outro, mais agradável. No local onde agora se encontra, tem um aspecto Urano/ Plutão/ Meio do Céu; Saturno/IC com Marte/ Vénus/ Ascendente, e o desafio é bem mais saudável, viver e trabalhar num local excitante onde lhe oferecem tarefas diplomáticas, com trabalho de meditação na "zona bélica" e por aí afora. Deslocou a cruz em T para uma preponderância angular diferente!

É, portanto, possível transferir esta incidência de nós próprios, através de uma deslocação, mas para ela a dinâmica familiar continua a existir, o trabalho ainda existe, a cruz em T ainda lá está, mas agora com uma nova incidência, porque ela passou a usar-se a si própria de uma forma diferente.

 

 

Astrologia Previsional

bottom of page